Sesau aponta diminuição da circulação do coronavírus e flexibiliza medidas de prevenção

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesau) determinou nesta quinta-feira 2 a flexibilização de algumas medidas de prevenção à covid-19. A decisão acontece por causa da redução no número de casos e mortes causadas pelo coronavírus.

A partir de agora, o uso de máscara tornou-se facultativo em transportes coletivos, públicos ou privados, assim como táxis e similares por aplicativos, excetuando-se aqueles por ordem de instância distinta, a exemplo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que neste momento exige o uso da máscara para os passageiros de voos. Em espaços fechados e semiabertos recomenda-se o uso de máscaras para as pessoas com fatores de risco para complicações da covid-19, em especial para os maiores de 60 anos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com múltiplas comorbidades.

Já em qualquer ambiente voltado aos cuidados com a saúde dos indivíduos, como unidades, consultórios, estabelecimentos assistenciais de atendimento à saúde, públicos ou privados, ambulatorial ou internação (trabalhadores, pacientes/usuários, acompanhantes e visitantes) foi reiterada a necessidade do uso de máscaras.

"Após as análises, ficou determinada também a flexibilização das visitas aos pacientes internados em todas as unidades de saúde da Sesau, voltando à situação anterior à restrição, devido ao bem-estar e a humanização do atendimento na saúde pública. Foi recomendado, também, que a rede hospitalar privada proceda da mesma forma", ressaltou o secretário de Estado da Saúde, médico Gustavo Pontes de Miranda.

A Sesau recomenda ainda que a população mantenha a higienização das mãos com água, sabão e álcool em gel a 70%. "É também imprescindível que o ciclo vacinal seja concluído, de acordo com as recomendações do Ministério da Saúde, especificamente com relação à vacina bivalente para os maiores de 65 anos, gestantes, imunossuprimidos e pessoas com múltiplas comorbidades, quando for disponibilizada", recomendou o chefe do Gabinete de Combate às Doenças Infecciosas, infectologista Renne Oliveira.

De acordo com a Sesau, para adotar a nova medida foram levadas em consideração as análises epidemiológicas elaboradas pelo Grupo Técnico Científico (GTC), que monitora a situação da doença em Alagoas. O GTC concluiu que a consequente desmobilização progressiva de leitos exclusivos para a doença, além de outros indicativos, demonstrou um controle afirmativo sobre a transmissão do coronavírus. Além disso, as últimas quatro semanas epidemiológicas projetaram uma tendência que aponta para a estabilização da doença e a diminuição da circulação do vírus em Alagoas.

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